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Uma sinagoga em Melbourne, Austrália, foi incendiada na sexta-feira em um ataque de incêndio que as autoridades acreditam ter sido "deliberado". Um congregante que chegou cedo na sexta-feira para a oração da manhã na Sinagoga Adass Israel na cidade de Ripponlea supostamente testemunhou dois incendiários mascarados derramando um acelerador no prédio e rapidamente ateando fogo. Os suspeitos fugiram do local e continuam foragidos. "Acreditamos que foi deliberado. Acreditamos que foi um alvo. O que não sabemos é por quê", disse o inspetor de polícia de Victoria, Chris Murray, segundo o Times of Israel. As chamas engolfaram o prédio e causaram danos significativos. Não foram relatados ferimentos graves. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, divulgou uma declaração condenando o ataque à sinagoga. "Não tenho tolerância para o antissemitismo. Não tem absolutamente lugar na Austrália", escreveu Albanese. "A violência, a intimidação e a destruição em um local de culto são uma ultraje... As pessoas envolvidas devem ser capturadas e enfrentar toda a força da lei." O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também divulgou uma declaração denunciando o "ato abominável de antissemitismo". "Infelizmente, é impossível separar este ato repreensível da posição anti-Israel extremista do governo trabalhista na Austrália, incluindo a decisão escandalosa de apoiar a resolução da ONU que pede a Israel 'para pôr fim à sua presença ilegal no Território Palestino Ocupado, o mais rapidamente possível', e impedindo um ex-ministro israelense de entrar no país. O sentimento anti-Israel é antissemitismo", escreveu Netanyahu no X..slot.