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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na terça-feira que deseja estabelecer "relações" com o novo regime na Síria após a destituição de Bashar al-Assad, mas alertou que Israel não hesitará em atacar a nação do Oriente Médio caso ela represente uma ameaça. "Queremos relações com o novo regime na Síria", disse Netanyahu em um discurso ao vivo. "Mas se este regime permitir que o Irã retorne a se estabelecer na Síria ou permitir a transferência de armas iranianas ou quaisquer outras armas para o Hezbollah ou [se] nos atacar, responderemos fortemente. E vamos cobrar um preço alto. "O que aconteceu com o regime anterior também acontecerá com este regime." ISRAEL ENVIA PARAQUEDISTAS PARA A SÍRIA EM 'ATIVIDADES DE DEFESA' APÓS A QUEDA DE ASSAD Ainda não está claro quem exatamente assumirá a liderança da Síria ou como será esse governo agora que as forças rebeldes controlam Damasco. Durante a noite de segunda-feira, Israel lançou ataques massivos contra alvos militares sírios, incluindo dois locais navais sírios, o porto de Al-Bayda e o porto de Latakia, onde 15 navios navais sírios estavam ancorados, as Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram na terça-feira à tarde. "Aviões tripulados voaram centenas de horas no espaço aéreo sírio, realizando mais de 350 ataques aéreos juntamente com caças", relatou a IDF. Israel disse que uma "ampla gama de alvos foram atingidos", incluindo baterias antiaéreas, aeródromos da Força Aérea Síria e dezenas de depósitos de armas em Damasco, Homs, Tartus, Latakia e Palmyra que abrigavam armamentos sofisticados como mísseis balísticos e de cruzeiro, UAVs, caças, helicópteros de ataque e tanques. Netanyahu pareceu afirmar que os ataques eram semelhantes às ações tomadas pela Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial, quando bombardeou uma frota francesa no porto argelino de Mers-el-Kébir para evitar que os navios caíssem nas mãos dos nazistas. NETANYAHU SAÚDA A QUEDA 'HISTÓRICA' DE BASHAR ASSAD NA SÍRIA, CREDITA ATAQUES ISRAELENSES AO HEZBOLLAH, IRÃ Não está claro se houve baixas nos ataques noturnos de Israel, embora as Nações Unidas na terça-feira condenaram os ataques, bem como a incursão militar de Israel além das Colinas de Golã e em uma zona desmilitarizada. "Continuamos a ver movimentos e bombardeios israelenses em território sírio. Isso precisa parar", disse o Enviado Especial da ONU para a Síria, Geir Pedersen, chamando os desenvolvimentos de Israel de "preocupantes". "Isso é extremamente importante", acrescentou. "Precisamos ver um fim aos ataques israelenses, e precisamos garantir que o conflito no nordeste pare. E precisamos garantir que não haja conflitos se desenvolvendo entre os diferentes grupos armados." Israel recebeu algumas críticas internacionais depois que enviou um contingente militar esta semana além das Colinas de Golã, uma área contestada que Jerusalém apreendeu em 1967 e que ainda é internacionalmente reconhecida como parte da Síria, embora os EUA reconheçam a soberania israelense sobre a área. CLIQUE AQUI PARA OBTER O APLICATIVO DE NOTÍCIAS DA FOX "Somos contra esses tipos de ataques. Acho que este é um ponto de virada para a Síria. Não deve ser usado por seus vizinhos para invadir o território da Síria", disse o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, na terça-feira. Em seu discurso, Netanyahu reafirmou a posição de Israel e disse: "Não temos a intenção de interferir nos assuntos internos da Síria, mas temos claramente a intenção de fazer o que for necessário para garantir nossa segurança.".slot.