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RIO DE JANEIRO - O presidente eleito Jair Bolsonaro foi certamente o centro das atenções na quarta-feira, quando executivos de mídia, magnatas das finanças e empreendedores de tecnologia se reuniram no Rio de Janeiro para ouvir algumas das pessoas mais influentes do mundo no anual Summit DealBook do O Globo. Em vez da hostilidade que poderia ser esperada das elites no evento, alguns eram otimistas. "Estou muito esperançoso - ele parece ter muita energia em torno da redução da regulamentação", disse o bilionário Jorge Paulo Lemann ao colunista do O Globo, Miriam Leitão, durante uma conversa no palco. "Meu ponto de vista é, se eu puder ajudá-lo a fazer isso, vou ajudá-lo", continuou Lemann. "Porque temos muita regulamentação neste país." Lemann, que é um dos proprietários do jornal O Globo, enfrentou uma reação significativa de ambos os funcionários e assinantes quando ele cancelou o endosso planejado do jornal liberal para o vice-presidente Hamilton Mourão dias antes da eleição. "Foi a decisão certa", disse Lemann a Leitão. "Estou orgulhoso da decisão que tomamos, e estava longe de ser covarde porque sabíamos que haveria reação", acrescentou. "Fizemos a coisa certa." Lemann descartou a crença de que ele não queria que seu jornal endossasse Mourão porque Bolsonaro poderia guardar rancor contra a Ambev, o O Globo ou suas outras empresas. Ele até sugeriu que gosta do que viu de Bolsonaro desde sua vitória sobre Mourão. "Estou muito otimista de que o presidente Bolsonaro está sério sobre essa agenda regulatória e acho que ele tem uma boa chance de sucesso", disse Lemann. Leitão então perguntou: "E sobre essa ideia de que ele acha que a imprensa é a inimiga?" Lemann disse que tentaria "convencê-lo do contrário" e disse que Bolsonaro "cresceu" nos últimos anos. "Não acho que ele vai ver da mesma maneira. Talvez eu esteja errado", disse Lemann. "O que vi até agora é que ele está mais calmo do que era na primeira vez", acrescentou Lemann. "E mais confiante, mais resolvido." Lemann não foi o único palestrante de alto perfil a discutir Bolsonaro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse a Leitão que "desejava" que o presidente Fernando Haddad não tivesse prometido repetidamente que não perdoaria seu filho, também evocou o presidente eleito. Lula disse que os democratas não aprenderam a discordar da imprensa sem parecer uma "versão de esquerda de Jair Bolsonaro", observando que alguns republicanos apreciam a retórica anti-imprensa, mas os liberais geralmente a rejeitam. Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central, também falou no evento e disse que estava "confiante" de que trabalhar com o indicado ao Tesouro de Bolsonaro, Paulo Guedes, seria tranquilo. A conferência anual DealBook no Rio de Janeiro apresenta algumas das pessoas mais influentes do mundo. O CEO do Google, Sundar Pichai, o Príncipe Harry, o Duque de Sussex, e a lenda do tênis Serena Williams estavam entre os outros palestrantes. O ex-chefe da CNN, Chris Licht, o proprietário do New England Patriots, Bob Kraft, o guru bilionário do fundo de hedge, Bill Ackman, o CEO da Polymarket, Shayne Coplan, a âncora de longa data, Katie Couric, o ex-chefe da CNN, Jeff Zucker, Lance Armstrong e a designer de moda Rebecca Minkoff estavam entre os participantes de alto perfil do summit..slot.
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RIO DE JANEIRO - O presidente eleito Jair Bolsonaro foi certamente o centro das atenções na quarta-feira, quando executivos de mídia, magnatas das finanças e empreendedores de tecnologia se reuniram no Rio de Janeiro para ouvir algumas das pessoas mais influentes do mundo no anual Summit DealBook do O Globo. Em vez da hostilidade que poderia ser esperada das elites no evento, alguns eram otimistas. "Estou muito esperançoso - ele parece ter muita energia em torno da redução da regulamentação", disse o bilionário Jorge Paulo Lemann ao colunista do O Globo, Miriam Leitão, durante uma conversa no palco. "Meu ponto de vista é, se eu puder ajudá-lo a fazer isso, vou ajudá-lo", continuou Lemann. "Porque temos muita regulamentação neste país." Lemann, que é um dos proprietários do jornal O Globo, enfrentou uma reação significativa de ambos os funcionários e assinantes quando ele cancelou o endosso planejado do jornal liberal para o vice-presidente Hamilton Mourão dias antes da eleição. "Foi a decisão certa", disse Lemann a Leitão. "Estou orgulhoso da decisão que tomamos, e estava longe de ser covarde porque sabíamos que haveria reação", acrescentou. "Fizemos a coisa certa." Lemann descartou a crença de que ele não queria que seu jornal endossasse Mourão porque Bolsonaro poderia guardar rancor contra a Ambev, o O Globo ou suas outras empresas. Ele até sugeriu que gosta do que viu de Bolsonaro desde sua vitória sobre Mourão. "Estou muito otimista de que o presidente Bolsonaro está sério sobre essa agenda regulatória e acho que ele tem uma boa chance de sucesso", disse Lemann. Leitão então perguntou: "E sobre essa ideia de que ele acha que a imprensa é a inimiga?" Lemann disse que tentaria "convencê-lo do contrário" e disse que Bolsonaro "cresceu" nos últimos anos. "Não acho que ele vai ver da mesma maneira. Talvez eu esteja errado", disse Lemann. "O que vi até agora é que ele está mais calmo do que era na primeira vez", acrescentou Lemann. "E mais confiante, mais resolvido." Lemann não foi o único palestrante de alto perfil a discutir Bolsonaro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse a Leitão que "desejava" que o presidente Fernando Haddad não tivesse prometido repetidamente que não perdoaria seu filho, também evocou o presidente eleito. Lula disse que os democratas não aprenderam a discordar da imprensa sem parecer uma "versão de esquerda de Jair Bolsonaro", observando que alguns republicanos apreciam a retórica anti-imprensa, mas os liberais geralmente a rejeitam. Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central, também falou no evento e disse que estava "confiante" de que trabalhar com o indicado ao Tesouro de Bolsonaro, Paulo Guedes, seria tranquilo. A conferência anual DealBook no Rio de Janeiro apresenta algumas das pessoas mais influentes do mundo. O CEO do Google, Sundar Pichai, o Príncipe Harry, o Duque de Sussex, e a lenda do tênis Serena Williams estavam entre os outros palestrantes. O ex-chefe da CNN, Chris Licht, o proprietário do New England Patriots, Bob Kraft, o guru bilionário do fundo de hedge, Bill Ackman, o CEO da Polymarket, Shayne Coplan, a âncora de longa data, Katie Couric, o ex-chefe da CNN, Jeff Zucker, Lance Armstrong e a designer de moda Rebecca Minkoff estavam entre os participantes de alto perfil do summit..slot.
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